O neuromarketing vem das palavras neurologia e marketing, com algumas contribuições da psicologia de consumo, que desvenda como as pessoas são afetadas pelas campanhas de marketing e acabam gerando compras.
Com o intuito de compreender qual a influência neurológica que determinadas ações de marketing têm no comportamento do consumidor e, por consequência, possibilitar a criação de campanhas mais efetivas, o cientista Ale Smidts criou o conceito de neuromarketing.
Entretanto, quem tornou o neuromarketing popular foi um pesquisador de Harvard, chamado Gerald Zaltman.
Isso porque ele decidiu utilizar aparelhagem de ressonância magnética para pesquisas com fins de mercado, mapeando a atividade do cérebro humano quando exposto a estímulos de marketing.
Essa imagem do NeuroMarketing-iGamingBrasil na mostra com clareza como funciona o cérebro humano diante de estímulos.
Cada uma dessas áreas responde por um tipo de ação humana:
Sistema reptiliano: fica responsável pela decisão, cuida das nossas necessidades básicas e instintivas. “Quando ‘ligamos’ esse sistema, os outros são ‘desligados’. Por isso, para estimular uma compra, usamos essa função para despertar o desejo de necessidade”, diz Fátima Bana.
Sistema límbico: é o centro emocional, leva às sensações e sentimentos. Quase sempre ligado pelos sentidos humanos;
Neocórtex: é a parte exterior, composta por seis camadas e sobrepõe os dois outros sistemas. Nele ficam os pensamentos, a lógica e a memória.
Utilizar o neuromarketing para conquistar a atenção do consumidor pode trazer inúmeros benefícios para o varejo, principalmente relacionados à venda. Quando uma estratégia de comunicação consegue “mexer com os sentimentos”, mesmo que de forma indireta e sem o cliente perceber, as chances de ele comprar o produto ou fechar o negócio aumentam muito.
O neuromarketing não é algo novo. Na verdade, existe desde antes da internet e dos negócios digitais e já fazia parte das estratégias de comunicação off-line de muitas empresas. Claro que com o avanço do entendimento do cérebro, a ciência também evoluiu.
Uma imagem impactante é capaz de atrair a atenção em apenas alguns segundos, além de não exigir tanta interpretação ou entendimento. Ou seja, conseguem atrair o olhar e fazer com que aquele cliente preste atenção no que está sendo vendido ou oferecido. Assim, em muitos casos, é melhor investir em uma imagem direta e impactante do que em um texto.
Pessoas se conectam com outras pessoas. Quando o cliente “se enxerga” na comunicação de uma empresa, as chances de tomar a decisão e consumir seu produto também aumentam. Por isso as propagandas trazem pessoas simulando a relação que o consumidor pode ter com o produto ou serviço sendo vendido.
“Qualquer profissional de marketing precisa entender os fundamentos da psicologia das cores. Há tons que afetam as pessoas e provocam sentimentos diferentes, dependendo das nossas experiências. O vermelho, por exemplo, aciona um senso de urgência, o verde representa saúde e crescimento, já o azul é pensado para construir um senso de confiança”, explica Fátima Bana.
A dica da profissional é usar cores que se conectam com as emoções que deseja que seu cliente sinta ao interagir com o produto ou serviço que está sendo ofertado.
São frases ou palavras usadas em um determinado contexto que ativam sentimentos ou ações no nível inconsciente do cérebro das pessoas. Segundo a especialista, existem diversos tipos de gatilhos mentais como da curiosidade, da segurança, da escassez, urgência, novidade, autoridade, antecipação e outros.
Fátima Bana lança o questionamento: “você compraria roupas ou comida em um local que cheira mal?”. Por isso, os aromas também mexem com as sensações e os sentimentos, sendo sempre indicado, no caso das lojas físicas, terem um perfume ambiente agradável.
Uma das técnicas mais utilizadas pelo mercado, o número quebrado traz a sensação de que o valor de um determinado produto é menor, mesmo que a diferença para o preço completo seja de apenas 1 centavo.
Uma mudança gigantesca, tomada a partir de estudos que foram a considerar as reações cerebrais dos clientes,já que as pesquisas tradicionais não foram capazes de trazer esse resultado por completo.
Assim podemos ver que tanto marcas gigantes como como de pequeno porte pode se beneficiário do que o neuromarketing ensina.
Seja em mudanças de impacto ou em simples otimizações, o neuromarketing pode servir à sua empresa também.
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