O Design Thinking é o design para além da estética de produtos ou serviços. No mundo dos negócios, Design Thinking tem tudo a ver com inovação.
Apesar do termo ter ganho popularidade nos anos 2000, a sua origem, mesmo que ainda não tivesse o nome design thinking, começou muito antes, entre as décadas de 1950 e 1960. É possível encontrar trabalhos de vários designers e profissionais de outras áreas que contribuíram para o design thinking como o conhecemos hoje. Nomes como Buckminister Fuller, Herbert Simon, Victor Papanek, Horst Rittel e Melvin M. Webber, entre outros, foram importantes para o “pensar design”.
Se você é da área do design, seja qual for o seu segmento (design gráfico, web design, ui design, product designer), provavelmente já deve ter escutado esse termo, seja em workshops, palestras ou cursos… Mas afinal, o que é esse tal Design Thinking?
De acordo com o livro do próprio Tim Brown, esse não deve ser entendido como uma metodologia, e sim como uma abordagem, ou seja, uma forma de agir e de enxergar o design.
Dessa maneira, essa abordagem se diferencia das demais porque não está focada simplesmente no processo de criação e no retorno do mercado, mas também, e principalmente, está preocupado no ser humano, ou seja, no usuário. Por esse motivo, leva em consideração as questões do público, do negócio e da tecnologia.
Sendo assim, esse tipo de abordagem pode ajudar ao designer, ou quem estiver aplicando essa abordagem, a resolver problemas para criar produtos, por exemplo, focando nas pessoas, além de outros problemas, como problemas de comunicação visual, de acesso, de usabilidade, de proposta de valores para melhorar situações e status.
Mas engana-se quem acha que esse design é utilizado somente no design propriamente dito! O Design Thinking pode ser aproveitado no âmbito empresarial, organizacional etc.
É muito comum vermos pessoas que não são designers falarem sobre Design Thinking, por não se trata apenas de design, e muito menos de design visual, e sim de uma forma de pensar e abordar os problemas, seja eles de um projeto de design ou não.
A abordagem Design Thinking utiliza de uma visão sistemática de um projeto levando em consideração 3 pontos fundamentais que são: desejabilidade, tecnicalidade e viabilidade.
O primeiro passo é compreender a fundo o problema que precisa ser solucionado. Em seguida, analisar possíveis soluções, escolher a melhor alternativa e, por fim, planejar sua aplicação. O processo de Design Thinking pode ser dividido em 4 etapas: imersão, ideação, prototipação e desenvolvimento.
O processo, como um todo, busca a inovação de forma não linear, a atribuição e descoberta de novos valores e significados para os projetos, serviços e produtos, bem como o pensamento colaborativo para o alcance de soluções baseadas na experiência do consumidor. Confira a seguir.
A primeira etapa começa com o entendimento do contexto e realidade da empresa. Faça uma análise de todo o cenário. Nesta etapa, é recomendado realizar uma análise SWOT para entender suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Lembre-se de avaliar o feedback dos clientes, o desempenho dos funcionários, o cenário político e econômico e, também, a cultura organizacional da companhia.
Com a imersão concluída e os pontos que precisam de solução mapeados, é hora de reunir a equipe em um brainstorming para produzir ideias e gerar insights. É muito importante que a equipe se sinta à vontade para falar as ideias sem medo de falha ou de críticas. Nesta fase, é interessante agregar dados de big data, aumentando as chances de sucesso.
Depois de coletar uma boa quantidade de ideias e soluções criativas, é momento de fazer uma seleção um pouco mais rigorosa e escolher as alternativas com maiores chances de sucesso. É interessante que a escolha seja feita em grupo. No caso de produtos, esse é o momento de investir em protótipos em uma versão beta. Para os serviços, vale desenvolver representações gráficas simulando as ações sugeridas como solução.
A última etapa do processo de Design Thinking é o momento de tirar a ideia do papel e colocá-la em prática. Neste momento, entram em ação as equipes de comunicação, marketing e comercial. É o momento de vender a solução criada e verificar se ela realmente atende ao que o seu público precisa. Nesta etapa, é fundamental analisar de perto e de maneira constante esse desenvolvimento para identificar possíveis pontos de melhoria e agir com rapidez nessa lapidação.
Lembre-se: o Design Thinking existe para ser usado a seu favor, em benefício do seu negócio. Portanto, não deixe de aplicar suas etapas no seu dia a dia.
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